quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Sua sorte!




Quando o brilho do sol
Der lugar à lua,
E minh’alma descortinada
Parecer-lhe nua.

A música suave da noite
Sussurrará em seus ouvidos
Dizendo que, eu sou a sorte,
E que a sorte é sua...

Oh Menestrel, insatisfeito.
Que joga gotas no leito,
E faz o caminho desfeito.

Posto que, de gota em gota
Eu trasbordei.
E da nascente que era,
Em rio me tornei.

Águas incessantes,
A desaguar no mar adiante,
Num encontro de ondas,
Ventania, de frio de calor.

A inundar a terra num cio,
Que produza a calma neste rio,
Para que nasçam assim,
Os frutos deste amor.