quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Amigos Poetas...



*Que este ano não nos falte inspirações
*Que passemos a amar o Dom de falar do amor
*Que o amor seja visto e sentido como com respeito que lhe é devido.
*Palavras não voltam vazias por isso saibamos o que dizer
*Que os poetas mais experientes sejam exemplos de educação, amor
  e respeito á literatura e nunca use suas conquistas seu status
  para diminuir ninguém
*Na fama os degraus de subida são os mesmos da descida
*Incentivemos, auxiliemos, estejamos prontos a servir.
*Que os poetas que estão começando sejam humildes
  saibam ouvir e aproveitar as críticas construtivas
*Não desistam quando forem reprovados, contestados ou desprezados
  pare, reflita, se possível conserte o erro e siga em frente sem desprezar
  a quem lhe desprezou, a vingança não nos pertence e quem nunca errou?
*Nunca menospreze o sonho de ninguém, não conhecemos os planos
  de Deus,  Ele pode surpreender.
*Nunca use a poesia para brincar com os sentimentos de alguém
*Uma gota de ilusão pode produzir um mar de lágrimas
 ***Lágrimas caem nos pés de Deus...

Que possamos nos perdoar que, Deus perdoe os nossos erros,
nos abençoe, nos fortaleça e faça de nós, seres mais
poeta-humano em 2011, 2012?...
Amém

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Canção do Amor




Quando no frio da madrugada meu corpo tremer na solidão
Unirei meus sentidos e em uma só voz cantarei – Eu te amo...
E um som borbulhante, um brotar de águas e uma corrente
Encherá seu meigo coração...

Quando pela manhã acordares e aquecer-se do frio do fim da
Madrugada, no vento banhado pelos primeiros raios de sol
Levarei aos seus ouvidos o meu canto de fidelidade - Eu te espero
Sentirás aquecido na sobriedade de minha sinceridade...

Quando a integridade de meu amor tocar o curso das águas
No fundo do seu ser, e alcançarem as torrentes que há muito
Estavam ocultas, a música do meu desejo acendera a chama
Que se consumirá em você...

Sim, na noite, está se preparando nosso cântico, e no monte
Afinamos nossa voz, sem rimas,  as nuvens darão sonoridades aos
Acordes que dissipam toda dor.

A chuva suaviza a melodia, eternizando este louvor
Na transição brusca do meu medo à minha esperança
Eu te ofereço este sincero cântico de amor... 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Me perdoa...

No vale, lugar onde o menor sobrepõe o maior, onde as lagrimas substituem as palavras...
Onde a obsessão perde a razão, entendo que, em nenhum dos seus estágios o amor verdadeiro é vulgar. Esvazio-me no meu silêncio, revelo o desalento de te amar...
Mergulho no fundo do meu ser, vitimada pelo sentir em demasia, quanto mais me humilho em oração, mais sinto no meu peito esta agonia.
Somos duas metades separadas pela vida, eu sei tão pouco de você e nem sabes que existo, nada sabes de mim... Se um dia a vida nos unir, então meu ser se satisfará de tudo que falta para mim.
Aqui no vazio do meu quarto, na solidão do meu viver, no momento em que falando com Deus Penso em você!
 – Rogo, com o rosto banhado em pranto, me perdoa por em tão pouco tempo e, sem nenhuma explicação, te querer deste jeito - te amar tanto...

sábado, 4 de dezembro de 2010

Até que as águas nos unam...


Dir-se-ia uma prova de amor um tanto estranha... Mas,
Quem deixaria seus sonhos para viver um amor desconhecido
Alguém de quem pouco se ouviu falar, nem tenha visto seu rosto
Quem atravessaria um oceano na possibilidade de um desgosto

Eu, pois ainda ontem eu me encontrava em terra firme, hoje perdi
O chão, eu cantava no esplendor da manhã, hoje estou abatida e,
Canto na prisão. Ao meio dia eu me aquecia com o calor da solidão
Agora sinto medo deste sentir, do silêncio a afligir meu coração

Bem sei que a sombra faz o trabalho que a claridade não faz
Mas sei que o amor pede sempre mais, pois na sombra ou na luz
O amor se refaz e, vive de refazer-se, o amor é como a canção
Faz dormir ou acordar, sugere palavras, proporciona ocasião...

A minha alma engrandece este amor, pois nenhum outro a alcançou
Um querer se apega a suas palavras que, o meu ser as adotou
Ah! Alma minha, um amor além do mar te arrebatou? Saibas, nem
Sempre estamos preparados para o deserto, desta vez eu não estou.

Diga-me amor distante, esperava um amor assim tão presente?
Procura-me, estou tão só! Se for sua vontade logo me achará
Encontremos-nos no meio deste caminho, encurtemos este mar
Anjo tecedor de sentimentos rasgue o oceano e vem me buscar

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Devaneios... Meus!



 











Tecendo palavras, na presunção de meus devaneios
Numa estação onde folhas cobrem o chão, demonstrando
Solidão... Um jardim (?) silencioso, misterioso atraiu
Os olhos meus, no lado esquerdo uma árvore,
Mostrando seus galhos, pois, suas folhas
Caídas dão esperança de um renascer, ou uma nova vida.
No fim uma casa onde habita meus pensamentos...
Escondida, entrelaçadas pelas árvores...
Como é bendita sua harmonia com os rumores meus!
Divagando nesta madrugada, em suas palavras...
Pude ver e sentir o frescor do sorriso teu.
...Mas, é apenas um desejo meu...

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Cheiro das águas

Diante deste mar, ao cheiro destas águas
Que nos separam, vertem palavras como numa nascente e,
Docemente as recebe e as devolve,
Faz-me pensar que vives assim, tão só como eu...
Eu voaria sobre estas águas por um fio de esperança que
Abrandasse o desassossego da minha mente...
Para que eu mesma entendesse,
O desfolhar desta árvore na trilha
Que se segue a minha frente...


terça-feira, 23 de novembro de 2010

A mensagem do Amor


Como é penetrante e eloqüente a mensagem do amor
O amor alcança exatamente o seu nobre desejo
Ele contém o poder de nos salvar da mais terrível dor
Frágil - morre numa lágrima, forte - renasce num beijo

Quando abro meu coração divago ao vento
Removo a montanha, esqueço as queixas
Meus sonhos entrelaçam aos meus pensamentos
E voam no sussurrar de desejados momentos

A mensagem do amor é pura e, puro seu intento
A poesia do amor soa aos ouvidos com respeito
O Poeta tem as palavras como pérola, ciente que,
Tem um frágil coração batendo em seu peito

Quem ainda não leu o que diz o amor aos quatros ventos?
Na sinfonia do amor estão as mais sublimes notas musicais
Que tocadas ao seu tempo abrandam os temporais
Frutífera, perpetua de inigualável valor, esta é a mensagem

“Não busquem seus próprios interesses”
Assim diz o amor.

domingo, 21 de novembro de 2010

Adeus!

Agora que a noite já se foi e o dia certamente não chegará
Depois de haver depositado tanto sacrificio no altar da liberdade
vejo que, o amor só descansa morto, vivo é um 'ser" em conflito
venho me despedir de tudo isso aqui, entregar meu espírito

Aurora, amiga que, precede o sol, não permita que eu o veja
a luz traz a tona aquilo que divide meu querer, deixa-me aqui
que, o vento espalhe meu sentimento. E minhas lágrimas
sejam misturadas ao orvalho e assim aniquile  este sofrimento

Cada ramo molhado que tocar seus pés lembrara-se de mim
verás eles molhados de minhas lágrimas, enquanto prostrada
lutava e, dava minha vida por ti, não tenho braços que
me acolham ao pé desta montanha, ficarei aqui...

Até que seja dissipada esta luz que insiste em me manter viva
chamando-me de volta, dizendo que vale a pena sair do esconderijo
que este vento leve esta ilusão e, me ofereça um eterno abrigo

Minha voz calou-se, sou uma ave caída num canto qualquer
venho hoje, outra vez, absorver nestes últimos instantes
o cheiro do vento... Perdi a motivação e agora a fé

Não pergunte por mim, não me procures, deixe-me seguir,
Não sei para onde vou, não tenho você, nada mais importa
Quando leres saiba, esta é da sua despedida a minha resposta
Adeus!


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Ao seu dispor...



É madrugada, não consigo dormir, minha mente voa...
e nestas palavras, minha solidão se sente acompanhada, 
valorizo a efêmera alegria, meditando na tristeza deste dia,
na inconstância dos meus passos, sempre dispostos a errar.
Na sofreguidão com que busco decifrar-te... eu me torno sua vitima, dependente de suas palavras, de seu pensar, de seu mover.
Quando sentir que nada mais falta e, já a distância é ilusória, pode ser que, no desespero do meu ser, eu fuja dos seus braços, ou corra pra você...

01:27 - sábado.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Soneto do Amor que te prometo














Eu prometo amar-te com devoção
Doar amor à fragilidade do querer
Dar vida aos sonhos do seu coração
Ser a mulher que sempre desejou ter

Eu prometo proteger nosso enlace
Dizer não a tudo que possa te afligir
Nunca ser irreal ou usar um disfarce
Ser-te fiel enquanto este amor existir

Eu prometo dias de harmonia e beleza
Noites de amor, equilíbrio, felicidade
E todo dia há de ser extinta a saudade

Eu prometo uma eterna fidelidade
Eu prometo amar-te por eternidade
E serei teu amor e, a mais pura surpresa

domingo, 14 de novembro de 2010

Estigma


 














Construís-te sua casa na areia,
Serei a tempestade a jogá-la no chão,
Até que me libertes, pois não ando em nuvens,
Peço, tire sua vida de minhas mãos.

Não sou da vida o presente, pouco estimo o passado,
Num branco vazio da manhã, direi adeus a este mundo,
Desfaça dessa imagem que de mim tens criado,
Assim, seguirei meu próprio rumo.

Sou do mar a fúria, do vulcão as lavas,
Sou da moeda a outra face, procurando achar-me neste espaço,
Sou a carta na manga de quem ganhou
Do que perde sou a dor, não me verás em qualquer braço.

Olhei na água, vi meu reflexo,
Paradoxo do que sou,
Os olhos são as janelas da alma!
Abri os seus, ainda assim não sabe quem sou.

Diga meu amor que não consegue me ver quando me olha
Parece bom, me fiz enigma, me satisfaz,
Se for um jogo darei as cartas, se não for, perderá ainda mais!

Não sou a aura que vês, nem a calma que criaste,
Não sou o esteio, nem o principio, penso não poder sustentar-te,
Procura achar felicidade nisto, porque mais, não posso dar-te.





domingo, 7 de novembro de 2010

Sacrifício

















Altar! Onde deixo os meus mais puros sentimentos,
Lugar de descanso e quietudes, de onde verte águas
Que purificam meus pensamentos, um caminho a seguir,
Uma busca exaustiva por um único momento.

Levo-te ao cume da montanha para que saiba que existe um abismo,
Que faz separação entre pureza e impureza, santo e profano,
Que nos leva a conhecer todos os nossos limites e percebemos
Que o bem que pensamos ter não é nosso... Somos humanos.

Não há conquista onde não há coragem!
Para que ir ao templo se tudo já é puro?
Nossas vontades tomam o espaço de nossas necessidades,
Incoerentes decisões nos leva ao final do túnel.

A lágrima é o privilégio da dor, ao menos temos esse direito!
Pois na solidão forma-se um talento, a índole na convivência,
Para que compreenda o meu amor por você, na sua essência,
Olhe para baixo de onde estamos deste cume tão alto...

Veja se pode ousar ver a terra, se pode ao menos sentir seu cheiro,
Saiba se estivesse lá em baixo, onde estou neste momento,
E se pedisse “se joga em meus braços”, eu me lançaria por inteira.
E voaria rumo a este profundo abismo... Seu sentimento!

Levaria comigo meu templo, e no altar te purificaria a consciência,
Mesmo sabendo que tudo isso pode nunca ser verdadeiro,
Mesmo sabendo que perderia o direito e a inocência.

Deste cume e deste chão me rendo aos seus encantos,
Fecho ante a mim a porta do meu templo e no meu recôndito a selo,
Pela tua liberdade, fecho-me à vida e aprisiono meu canto.

Prostro-me, para confessar que te amo tanto e sem razão,
Incapaz... Num altar de dor que passa a ser só meu. Procuro absorver
Num sacrifício infindo este resto de vida que agora é seu.


Categoria - Poema-Imagem

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A poetisa Chorou...













Não houve sofrimento igual ao dela
Sob a luz da lua, debruçada na janela
Ela se lembrava ainda atordoada
De tudo, de como sua alma foi dilacerada

- A estrada por onde passavam....
As mãos dadas, o carinho...
O cantar dos pássaros..
O amor revelava-se pelo caminho.

Não havia maldade naquele amor
Cujo único algoz era o destino
Que insistia em lembrá-los do seu presente
O motivo que os faziam descontentes

Apesar... Sempre sorriam, trocavam afeto
Cartas docemente escritas eram trocadas
O amor era vivido intensamente e, entre
Amor e medo a poesia de suas vidas foi criada

O destino, ah! o destino silencioso e cruel
Jogou sobre eles o gelo guardado no tempo
Transparente, irremediável... Sabor do fel
Pondo um fim, no que seria a perfeita lua de mel

... Não houve sofrimento igual o dela
Hoje, sob a luz da lua, debruçada na janela
Tristemente dilacerada, sua queixa derramou
Sem mais palavras, pois todas são de dor...

Sozinha a poetisa chorou!

domingo, 31 de outubro de 2010

Selo "DARDOS"

RECEBI ESTE PREMIO DO BLOG UNIVERSO PARALELO EM VERSOS
QUERIDO AMIGO NELSON AHERON
«O Prémio Dardos é o reconhecimento dos ideais que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc... que em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, e suas palavras.
Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar o carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor á Web».


Eis as "regras" (acho que não há penalização para os eventuais incumpridores...!):
- Exibir a imagem do Selo no Blog
- Exibir o link do blog que você recebeu a indicação
- Escolher 15 blogs ou mais para dar a indicação e avisá-los
- Ler e comentar o poema (Peço porque às vezes ficamos felizes em receber o presente esquecemos o poema, razão do blog existir)
- Poema POR MINHAS RAZÕES

 Blogs indicados


01 - singrandohorizontes.blogspot.com
02- ac-wwwinterioridade.blogspot.com
03- doce-meio-amargo.blogspot.com
04- floresdevenus.blogspot.com
05- reviveremversos.blogspot.com
06- palavrasnosventos.blogspot.com
07- covadabeirainterior.blogspot.com
08-aluademarcus.blogspot.com
09- flordeluzdamary.blogspot.com
10- tere-terepoesias.blogspot.com
11- elenabreu.blogspot.com
12- confissoesdeuma1borboleta.blogspot.com
13- vendohistorias.blogspot.com
14- escrevercomamor.blogspot.com
15- umolharsonhador.blogspot.com
16- sucumbindoaodestino-juliana.blogspot.com
17- palavraemvao.blogspot.com
18- edurjedu-blogspot.com
19- uaimundo.blogspot.com
2o- palavras-esilencio.blogspot.com
21- luisrcoelhohotmailcom.blogspot.com
22- profundopensar.blogspot.com
23- simonepoesias.blogspot.com
24- encantadoradeabelhas.blogspot.com
25- academiadapoesia.blogspot.com
26-marciavilarinho.blogspot.com
27- preciosamaria.blogspot.com
28-portaldabruxa.blogspot.com

Por Minhas Razões (Silviah Carvalho e Arnoldo Pimentel)














Minhas razões de outrora hoje tão descabidas
Falava do presente e um futuro cheio de vida
Já amargurado das minhas razões do passado
Concluo que, não vivi, deixei as razões de lado

=Acabei por lembrar que meu deserto
É aqui bem dentro do meu peito
Lugar onde as ondas arrebentam
E deixam-me calado desse jeito

Nada faz sentido se seu motivo não faz diferença
Se há razão ou não, se ainda amo o que importa?
O sonho era meu, implícito por isso fechei a porta
Desanuviando sua face deste-me a sua sentença

=Agora procuro seguir o caminho esculpido
Por minhas esperanças em dias melhores
Um caminho promissor, no silêncio edificante
Até receber novo fôlego e seguir adiante

=Saí desse mar de grades
Que insistia em me aprisionar
Abro os braços, ouso um vôo rasante
Rumo à felicidade além deste horizonte

Liberdade – só, porém livre...
Mesmo que não a tenho escolhido
Meu sincero silêncio não quer dizer sim ou não
Espere o meu tempo ou busque outro coração


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Meu amor

Permita-me chamá-lo assim
Meu coração não me dá outra escolha
Quando amamos, expressar-se fica mais fácil
Mesmo que o amor seja diferente







É um sonho dentro da realidade
Ou talvez seja, a realidade do sonho da gente

Sabe meu amado
Viver longe de ti, é como estar ao seu lado
Por ser tão forte dentro de mim sua presença
Pouco se nota em mim sua ausência

Mas, num ímpeto de saudade
Da sua falta essa agonia
Eu trocaria o prazer de lembra-te
Apenas pela a sua companhia...

sábado, 23 de outubro de 2010

Perdoa-me meu amor

















Tenho te feito muito mal, parecendo não me importar
Com teu coração, não precisa me dizer que não, eu sei
Toda vez que voltas, eu te aceito e te vejo sempre igual  
Um pedido de perdão disfarçado num abraço “virtual”

Aceitei tuas vontades, e preferi tudo suportar
Ao ouvi-lo dizer “já vou”. Me torturou suas razões
Quando me pus em seu lugar. Mas te vi mais lindo!
Já me pareço volúvel, não sei mais me identificar

Nunca sei o que pensas de mim, o que te levo a pensar
Perdoa-me por nunca rejeitar sua presença, por te amar
Por sempre querer mais de você, o que não podes me dar
Como se nossos sentimentos fossem fáceis de banalizar

E mudar tão rapidamente. Eu nunca deixei de te amar
Em nenhum momento, mesmo que não creia em mim
Mesmo me pondo a prova em todo tempo. Será assim
Não me importo em como venha. Não fique longe de mim

Hoje senti um pouquinho de você. Momento inigualável
Me vi entregue a este sentimento estranho, esse desejo
Louco sendo consumida dia a dia e morrendo pouco a pouco
Como um peixe num anzol, incapaz de dizer não. Vulnerável.

Mas devo te libertar desta cruz que carrega nos ombros
Sozinho e em silêncio, tirando força não sei de onde
Da solidão talvez, de ver teu mundo ruir em escombros

Perdoa-me por só pensar em mim, admitindo que sofras
Perdoa-me por deixar o medo de ti perder me imobilizar
Se quiseres pode ir, mas te peço, por favor, não vá.

Silviah Carvalho