domingo, 31 de outubro de 2010

Selo "DARDOS"

RECEBI ESTE PREMIO DO BLOG UNIVERSO PARALELO EM VERSOS
QUERIDO AMIGO NELSON AHERON
«O Prémio Dardos é o reconhecimento dos ideais que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc... que em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, e suas palavras.
Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar o carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor á Web».


Eis as "regras" (acho que não há penalização para os eventuais incumpridores...!):
- Exibir a imagem do Selo no Blog
- Exibir o link do blog que você recebeu a indicação
- Escolher 15 blogs ou mais para dar a indicação e avisá-los
- Ler e comentar o poema (Peço porque às vezes ficamos felizes em receber o presente esquecemos o poema, razão do blog existir)
- Poema POR MINHAS RAZÕES

 Blogs indicados


01 - singrandohorizontes.blogspot.com
02- ac-wwwinterioridade.blogspot.com
03- doce-meio-amargo.blogspot.com
04- floresdevenus.blogspot.com
05- reviveremversos.blogspot.com
06- palavrasnosventos.blogspot.com
07- covadabeirainterior.blogspot.com
08-aluademarcus.blogspot.com
09- flordeluzdamary.blogspot.com
10- tere-terepoesias.blogspot.com
11- elenabreu.blogspot.com
12- confissoesdeuma1borboleta.blogspot.com
13- vendohistorias.blogspot.com
14- escrevercomamor.blogspot.com
15- umolharsonhador.blogspot.com
16- sucumbindoaodestino-juliana.blogspot.com
17- palavraemvao.blogspot.com
18- edurjedu-blogspot.com
19- uaimundo.blogspot.com
2o- palavras-esilencio.blogspot.com
21- luisrcoelhohotmailcom.blogspot.com
22- profundopensar.blogspot.com
23- simonepoesias.blogspot.com
24- encantadoradeabelhas.blogspot.com
25- academiadapoesia.blogspot.com
26-marciavilarinho.blogspot.com
27- preciosamaria.blogspot.com
28-portaldabruxa.blogspot.com

Por Minhas Razões (Silviah Carvalho e Arnoldo Pimentel)














Minhas razões de outrora hoje tão descabidas
Falava do presente e um futuro cheio de vida
Já amargurado das minhas razões do passado
Concluo que, não vivi, deixei as razões de lado

=Acabei por lembrar que meu deserto
É aqui bem dentro do meu peito
Lugar onde as ondas arrebentam
E deixam-me calado desse jeito

Nada faz sentido se seu motivo não faz diferença
Se há razão ou não, se ainda amo o que importa?
O sonho era meu, implícito por isso fechei a porta
Desanuviando sua face deste-me a sua sentença

=Agora procuro seguir o caminho esculpido
Por minhas esperanças em dias melhores
Um caminho promissor, no silêncio edificante
Até receber novo fôlego e seguir adiante

=Saí desse mar de grades
Que insistia em me aprisionar
Abro os braços, ouso um vôo rasante
Rumo à felicidade além deste horizonte

Liberdade – só, porém livre...
Mesmo que não a tenho escolhido
Meu sincero silêncio não quer dizer sim ou não
Espere o meu tempo ou busque outro coração


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Meu amor

Permita-me chamá-lo assim
Meu coração não me dá outra escolha
Quando amamos, expressar-se fica mais fácil
Mesmo que o amor seja diferente







É um sonho dentro da realidade
Ou talvez seja, a realidade do sonho da gente

Sabe meu amado
Viver longe de ti, é como estar ao seu lado
Por ser tão forte dentro de mim sua presença
Pouco se nota em mim sua ausência

Mas, num ímpeto de saudade
Da sua falta essa agonia
Eu trocaria o prazer de lembra-te
Apenas pela a sua companhia...

sábado, 23 de outubro de 2010

Perdoa-me meu amor

















Tenho te feito muito mal, parecendo não me importar
Com teu coração, não precisa me dizer que não, eu sei
Toda vez que voltas, eu te aceito e te vejo sempre igual  
Um pedido de perdão disfarçado num abraço “virtual”

Aceitei tuas vontades, e preferi tudo suportar
Ao ouvi-lo dizer “já vou”. Me torturou suas razões
Quando me pus em seu lugar. Mas te vi mais lindo!
Já me pareço volúvel, não sei mais me identificar

Nunca sei o que pensas de mim, o que te levo a pensar
Perdoa-me por nunca rejeitar sua presença, por te amar
Por sempre querer mais de você, o que não podes me dar
Como se nossos sentimentos fossem fáceis de banalizar

E mudar tão rapidamente. Eu nunca deixei de te amar
Em nenhum momento, mesmo que não creia em mim
Mesmo me pondo a prova em todo tempo. Será assim
Não me importo em como venha. Não fique longe de mim

Hoje senti um pouquinho de você. Momento inigualável
Me vi entregue a este sentimento estranho, esse desejo
Louco sendo consumida dia a dia e morrendo pouco a pouco
Como um peixe num anzol, incapaz de dizer não. Vulnerável.

Mas devo te libertar desta cruz que carrega nos ombros
Sozinho e em silêncio, tirando força não sei de onde
Da solidão talvez, de ver teu mundo ruir em escombros

Perdoa-me por só pensar em mim, admitindo que sofras
Perdoa-me por deixar o medo de ti perder me imobilizar
Se quiseres pode ir, mas te peço, por favor, não vá.

Silviah Carvalho

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Ao buscar-te dentro de mim (Wanderson Felix)













Talvez, um dia ao voltares com lágrimas
Nos olhos... E a necessidade exausta de carinho
Encontrará (talvez) da rosa que me trazia no peito
Somente o botão rodeado de espinhos...

Encontrarás de mim somente um vazio
Ao buscar-te em meus trágicos labirintos...
e na ausência de amor e, no frio do desprezo
Verás sombras de um fogo pueril...um vulcão extinto.

Acharas não mais, um coração a tua espera
E sim, nos olhos meus tua face refletida
Como a mais temível e abominável das quimeras

E por um instante, em seu íntimo silêncio
Sentirás que a pior morte que se pode ter
É suicidar-se em alguém que te amava por intenso...

domingo, 17 de outubro de 2010

Deserto


O que é o deserto, se não tua ausência?
Caminhar, sem ter tuas mãos para me ajudar,
Dormir, sem ter teus conselhos pra me acalmar.

É ter água e não poder beber,
É ter pão e não poder comer,
O deserto nada mais é que viver sem você!

Não é mesmo natural!
Querer que o dia amanheça,
Antes mesmo que anoiteça,
Pela esperança de vê-lo chegar!

Caminho, caminho...
O tempo não passa!
E tudo vai perdendo a graça,
Neste longo caminhar.

Sua ausência escaldante,
Faz-me ver tua imagem,
Como a mais linda miragem,
E eu sem poder tocar.

Como pode o amor não poder amar?
Não é só de amar, que esse amor precisa!
No deserto, contenta-se de ouvir falar,
Refrigera-se só de lembrar, sacia-se de imaginar.

E neste deserto escaldante,
Tua falta alucinante,
Como um ébrio faz-me balançar,
Tão real essa miragem, que não quero acordar,

Teus braços um abrigo,
O oásis que preciso pra viver e descansar,
Mas tua presença é ausente,
E este meu coração insiste em delirar!

Silviah Carvalho


 

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Cristal (Goulart Gomes)



Por quantas vidas foste vida assim tão bela?
por quantas eras te moldaste assim alegremente fera?
por quantas luas te voltaste para ela assim tão séria
e marcaste tua pele inteira com esta cor-pantera?

Em quantas civilizações perdidas foste venerada deusa
e quantos reinos de marfim, opalescentes, perfumaste
com tuas essências de sândalo, almíscar e patchuli?

Sim, que toda essa graça não se tem assim
só de ver, ouvir dizer e ser em uma vida só
que o mais que em ti existe não se deixa ver:
queixa de mortal que nunca chega a ter

E aonde vais, não passas - deixas marcas tão profundas
que nem toda a areia do Gobi pode encobrir
farol de olhos (que brilhar estranho!)
Nave que vai sangrando o mar de Aral
dizendo cedo que, chegamos tarde ao cais


Goulart Gomes é o criador da linguagem poética Poetrix.
Obteve 65 prêmios em concursos de poesia, prosa e festivais de música e participou de 48 coletâneas publicadas no Brasil, Cuba, Espanha, USA, Itália, França e Coréia do Sul e tem trabalhos divulgados em vários outros países. Atualmente é o Coordenador Geral do Movimento Internacional Poetrix. Como editor alternativo propiciou a publicação de 53 livros e coletâneas de novos autores.






quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O Coração que ama (Quem se importa?) *vejam o video abaixo*

                                              O coração que ama,
É oásis no deserto e alimento ao faminto,
Água ao sedento, força para o fraco,
Consolo ao aflito.

É paz em meio à guerra,
Não tarda, não se esconde,
É um pouco do céu aqui na terra.

O coração que ama
Não busca glória e nem recompensa,
A ninguém diminui, a ninguém entristece,
Na bonança está presente,
Na tormenta não desaparece.

O coração que ama tudo suporta,
Perdoa sem ser perdoado,
Ama sem ser amado,
Não maltrata quando maltratado,
Não julga quando é julgado.

O coração que ama
Não se cansa de fazer o bem,
Não difama, não agride, não acusa,
Sabe a hora de ouvir e a hora de falar,
E se nada pode fazer, sabe a hora de calar.

O coração que ama desse jeito,
Aprendeu com a crucificação,
Que se não pode pôr nos ombros sua cruz,
Te sustenta, te carrega e te ajuda em oração.



quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Quando chega o amor

Chega o amor
E com ele o sofrimento,
O desalento a dor, a solidão...
Chega o amor






E vem trazendo a duvida;
E com medo de perder
O que nem sempre se possui
Vamos vivendo de ilusão,
 
Mas ele chega,
Quando não esperamos
Sempre acompanhado de coragem!
Alegria, temor e paz...
 
É uma força sobrenatural,
Que ignora a distancia,
Estado civil, raça, cor
Ou condição social,
 
Misto de sentimentos!
Que ultrapassa barreiras,
Para viver de momentos.
Entranhável afeto,
 
Ora paz ora guerra,
Conflitante, envolvente!
E quase sempre
Não chega a lugar algum
 
Insiste em ser dois, e às vezes,
Por muitas vezes! Tem que ser apenas um,
O amor é isso, ninguém explica,
A si mesmo se justifica
 
É como um pássaro cego
Que voando sem direção
Pousa em qualquer lugar...
 
E esse qualquer lugar,
Chamamos de coração.




Silviah Carvalho

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

As mãos e o fruto

Como olhar numa tela uma paisagem, ver-se dentro dela,
Fazer dela sua morada, ali tudo poderá acontecer,
Seremos marionetes na sua mão... Até quando!
O fruto maduro caiu da árvore, esmagou-se ao chão,
Quem se importa? O poder te enaltece,
Tens mais que uma vida, a minha. Quantas mais te fartarão?

Era só uma imitação, não era para vê-lo, nem amá-lo,
Nem confundi-lo com um menino? Sua fome era grande,
Quem poderia contê-lo? Alimentou-a, hoje ela vive morta!
As águas passam o rio não! A cor dos olhos não muda,
No lavar de nossas lágrimas. É tempo de recomeçar,
Seguir novo rumo. Simplesmente, muda seu destino.

Não acredite em seus sonhos, melhor mudar de plano,
Assim pusestes um fim. Temor? Talvez, pensava que era
Só um sonho de menina, mais um sonho... Outra menina!
Não era! É amor verdadeiro, Você se entristece ao vê-la de
Novo vivendo sem vida? Não deixe que eu creia no que penso,
Pois penso que sua verdade, não é ponto de partida.

Vem a tempestade, o vento sopra forte,
O Carvalho, porém, aprofunda suas raízes no chão,
Um fato. Tome como lição, tire proveito disto,
finca suas raízes na realidade, faz nela morada.
Deixe de construir castelos na areia,
Pois, ainda há quem crer em contos de fadas.

Sou um carvalho, mas não tenho a força dele,
Sou só um galho agora preso ao seu coração,
Planta-me, deixe que eu aprofunde minhas raízes,
São raízes de amor sincero que não terminam nunca,
Ainda que caia o tronco, elas ficam numa eterna espera.

Será que as chuvas do amor sobre elas cairão, regando-as
Para que se vistam na primavera? Será que deixará que
Eu morra aos seus pés, será que sua estiagem matará seu coração?
Eu pensei que houvesse sentimento, que houvesse verdade nessa ilusão.
...Mas agora, você será o fruto, eu as mãos.