quinta-feira, 26 de maio de 2011

O Dia perfeito (Dividindo Felicidades)

Para mim será quando acordar de manhã e te ver ao meu lado,
Poder te preparar um café, voltar e te ver ainda deitado,
Poder segurar sua mão e, Andar livremente pelas ruas da cidade,
Saber que és totalmente meu e que, nunca mais sentirei saudade.


O dia perfeito...
Para mim será lembrar que fiz uma oração te pedindo como milagre,
E poder tocar em ti, e ver na viração do dia este milagre em sua totalidade,
Pode um construtor, não amar a obra que construiu com tanta dificuldade,
Olhar e não sentir-se feliz vendo que o quê era sonho, tornou-se realidade?

Pois eu tenho medo que isso aconteça, que o dia perfeito chegue e eu, não mereça,
Que diante de ti, eu fique extasiada, e ao invés de amar, para sempre adormeça,
Que não suportes meu tremor, a força do meu amor e em meus braços, desfaleça.

O dia perfeito...
Para mim será tê-lo ao meu lado sem que haja para isso juramento,
Que tudo aconteça livremente, que tudo se revele e que seja lindo,
E para o que não foi dito, que haja perdão e caia no esquecimento.

O dia perfeito...
Para mim será quando o amor esconder nossos defeitos
E nos deixar viver o momento, pois para mim este amor
Vem sendo construído através de tempos... Eternidade até,

O dia perfeito
...

Para mim será ver concretizado
Aquilo que um dia era apenas fé.



quarta-feira, 11 de maio de 2011

Eu e o Ipê (Silviah Carvalho e Arnoldo Pimentel)



Ouço palavras nos ventos
O canto das ondas no quebra mar
Vejo a lua procurando direção
Como uma câmera a fitar meu coração.

Em noites de chuva fina prefiro ficar na janela
Fugindo talvez, dos tristes olhos dela
Observo as vias, os carros parados
Imagino corações desesperados

Gotas cintilantes molham as vidraças
Como cristais de lagrimas a derreter
Vejo no outro lado da rua, o reflexo
Da minha tristeza, o solitário pé de Ipê

   Suas flores roxas no chão mudam o cenário
Pintam um quadro imaginário
Minha vida, eu e quem sabe você
Abstrato – impossível crer...

Da minha janela vejo tudo que passa lá fora
Da fina chuva pessoas vão se esconder
Na praça balanços giram na força dos ventos
E você é constante nos meus pensamentos

Sinto-me preso a raros momentos
Vestígios em mim que ficou de você
Restos de saudades, frágeis lembranças
Que só diminuem minhas esperanças

   Da minha janela sonho acordado com você
Desço as escadas da minha vida tentando te encontrar
Ao menos fim, uma triste realidade a vida sem te ter
Encosto-me, divido a saudade com meu solitário Ipê

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mãe

Mãe, nome tão semelhante ao Amor
um “r” a mais ou um “~”(til) que sobrou
quantos levantam-se para homenageá-las
mas poucos lhes dão seu real valor

Seu amor é universal não vejo outro igual
defende sua prole pondo em risco sua vida
um sentimento diferente, nunca casual
nos braços para os seus, sempre há guarida

Mãe de muitas mães e sempre muito querida
todo dia é dia daquela que nos deu a vida
respeito, obediência, amor e cuidado
dos filhos a mãe deve ser esse o legado

Mãe... Sua beleza e nobreza vêem-se no seu semblante
mas, amar aos seus filhos é sempre mais importante
não importa aonde estejam... Como eu, hoje distante

Ainda que, por muitas vezes incompreendida,
seja maltratada pela vida e até por quem gerou
seu coração é sempre grande o perdão nunca negou

Fica estas palavras quase iguais uma canção
de seus filhos que a ama, mesmo se presentes não estão
amor nem sempre é presente e, sim palavras de coração.


FELIZ DIA DAS MÃES!