domingo, 26 de setembro de 2010

Sua vez!

Chegou sua vez, agora sei que chegou,
Você terá todas as oportunidades que tive,
De ouvir tudo que você me falou, não é difícil plantar,
Difícil é colher o que plantou.

Mas tinha que ser por mim,
Desse coração que você magoou,
Que eu já não o sentia no meu peito,
Pelo tanto que você o maltratou.

Suas palavras, seu desprezo, tudo isso doeu demais,
Como se não bastasse às vezes que me pisastes,
Ainda levava minha paz.

Mas chegou sua vez e, sua presença, sua ausência,
Ah, isso não me importa mais, sua voz, seu silêncio, tanto faz!
No lugar que um dia era só seu hoje não te cabe mais.

É bem melhor assim, hoje vejo com clareza,
Sem lágrimas, sem tristeza que você nem aproxima,
Do que Deus tem para mim.

Não sei como se sente agora, que em mim tudo acabou,
Nem amor, nem amizade, em mim nada mais restou,
Mas, para teu bem eu te digo, observe em quem tu pisas,

A colheita só começou...

6 comentários:

  1. Lindo poema, praticamente uma canção.

    O tempo senhor da sabedoria, leva a tristeza. Mas antes de finda-la, certamente a leva à quem o cultivara.

    Parabéns, belissímo poema Silviah!

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  2. Olá Silviah, adorei essa poesia, parece que foi escrita para mim rs... amei de verdade... Parabéns!

    Bjos,

    *Simone*

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  3. lindo poema recheiado de poesia,amei.beijos tere.

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  4. Quem semeia recolhe e muitas vezes colhemos também aquilo que não semeámos.
    Há sempre uma moeda de troca.
    Quem semeou amor e o viveu agora não deverá guardar rancor. Se as coisas terminaram o melhor é perdoar e aceitar a situação.
    O verdadeiro amor perdoa, esquecendo lentamente.

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  5. Nada como o tempo para ajustar as condutas humanas. Lindo o poema, Silviah! Abraços.Paz e bem.

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  6. Sua poesia é linda e trás uma mensagem sobre relações humanas, tudo de bom, beijos

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