sábado, 23 de outubro de 2010

Perdoa-me meu amor

















Tenho te feito muito mal, parecendo não me importar
Com teu coração, não precisa me dizer que não, eu sei
Toda vez que voltas, eu te aceito e te vejo sempre igual  
Um pedido de perdão disfarçado num abraço “virtual”

Aceitei tuas vontades, e preferi tudo suportar
Ao ouvi-lo dizer “já vou”. Me torturou suas razões
Quando me pus em seu lugar. Mas te vi mais lindo!
Já me pareço volúvel, não sei mais me identificar

Nunca sei o que pensas de mim, o que te levo a pensar
Perdoa-me por nunca rejeitar sua presença, por te amar
Por sempre querer mais de você, o que não podes me dar
Como se nossos sentimentos fossem fáceis de banalizar

E mudar tão rapidamente. Eu nunca deixei de te amar
Em nenhum momento, mesmo que não creia em mim
Mesmo me pondo a prova em todo tempo. Será assim
Não me importo em como venha. Não fique longe de mim

Hoje senti um pouquinho de você. Momento inigualável
Me vi entregue a este sentimento estranho, esse desejo
Louco sendo consumida dia a dia e morrendo pouco a pouco
Como um peixe num anzol, incapaz de dizer não. Vulnerável.

Mas devo te libertar desta cruz que carrega nos ombros
Sozinho e em silêncio, tirando força não sei de onde
Da solidão talvez, de ver teu mundo ruir em escombros

Perdoa-me por só pensar em mim, admitindo que sofras
Perdoa-me por deixar o medo de ti perder me imobilizar
Se quiseres pode ir, mas te peço, por favor, não vá.

Silviah Carvalho

12 comentários:

  1. Ai que lindo. Amei!!!

    Como tem talento pra escrever!

    Bjos

    Nina

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  2. olá minha querida, lindo seu poema. amei. bjus tere.

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  3. Oii
    Boa noite!

    Belíssimo =)

    Tenha uma boa noite

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  4. Muito lindo esse poema, o pedido de perdão, o amor que parece impossível.Parabéns,beijos.

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  5. Não foi bem um puxão de orelha.
    Só vi sentimentos demais para ficarem no vão.
    Como nesta poesia agora. Muito linda.
    Beijos

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  6. Olá Silviah

    Desculpa, venho deixar grande abraço e dizer de como fiquei contente com a tua visita.
    Não posso levar teu selinho HOJE, não vejo as imagens, a técnica está a falhar hoje, por estes lados.
    Amanhã eu volto, sim?!
    Obrigada, beijos, Amiga.

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  7. O amor tudo suporta, mesmo a ausência e a partida.
    Não se é egoista quando se gosta de estar perto. Isso é desejo de partilha.

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  8. Querida, seu poema fala de um amor como de um peixe no anzol... ahh! Liberte-se!!!!!!!!!!!!!!

    Venho agradecer sua visita e já sigo seu blog!
    Um beijo carinhoso.

    Álly.

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  9. Um poema de amor, com todas as dúvidas e desejos que temos quando amamos profundamente...
    Lindo.
    Obrigada pela visita
    Beijos e abraços
    Marta

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  10. LIndo poema, na verdade uma declaração de amor.

    adorei. te sigo.

    Beijosss

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  11. Olá Silviah;
    Amei seu espaço. Muito bem concebido, estética e funcionalmente. Venho dizer, também, que adorei seu poema de amor. Lindo de morrer!
    Quero agradecer a visita ao "portugalprofundo" e as palavras simpáticas que nele comentou.
    Portugal e Brasil são siameses no coração.
    Pessoalmente adoro os Trópicos. Vivi 20 anos em Angola, desde a adolescência à adultez. Ainda hoje, passados 35 anos, sinto imensas saudades e não conhecendo o Brasil, julgo haver algumas semelhanças com aquela terra irmã.
    Beijinhos
    Caldeira

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  12. volta sem vc nâo sou nada ti amo des da primeira vez que tivi

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