Desejei tanto que fosse noite,
...E aquela noite parecia dia!
Aqueles dias infindáveis de tão grande harmonia.
Eu te amei de uma forma tamanha, estranha,
Que toda noite era dia, e o dia se aproximava,
E eu nem percebia! Queria velar teu sono,
Tocar seu rosto enquanto dormia.
Dizer-te baixinho eu amo você!
Fica mais um dia, mas se te acordasse,
Eu não me perdoaria, estava tão lindo!
Seus olhos fechados, sua boca entreaberta.
Pedia-me um beijo, eu não resistia...
Amei-te, como quem ama pela última vez.
Senti seu coração bater, Como se fossem as últimas batidas,
Senti seu calor como se fosse sentir frio o resto da vida.
E já era noite, a lua desejava ver-te,
Encantá-lo com sua beleza, talvez.
Roubá-lo de mim outra vez.
Mas um tão grande egoísmo em mim se fez,
Fechei a janela, queria tê-lo só para mim dessa vez.
E desejar que fosse dia, mesmo sendo noite.
...Como se fosse a última noite, a última vez!
Silviah Carvalho
lindo poema,lindo...bju tere.
ResponderExcluirMuito lindo seu poema, você tem um jeito todo particular de escrever, parabéns pelo talento e inspiração, gosto demais de ler você, beijos.
ResponderExcluirNunca haverá uma "ultima vez" para quem vive do amor...
ResponderExcluir