terça-feira, 31 de agosto de 2010

Hoje...

Estremeço ante ao vento sibilante do amor
Fujo de sua força, do seu poder,
O amor é entrega despercebida da alma
Passamos a viver a vida de outro ser

Hoje contenho meus sentimentos
Cansei de me ver sofrer
Abri no peito um esconderijo
Onde me escondo quando quero me perder

Hoje meu coração se contenta com o silêncio, é ausente.
Vez ou outra quer voar, não permito
Ele fica descontente...
Tudo é tão efêmero aqui dentro da minha mente

Hoje calei minha voz, ouço o vento, que nada diz
Apenas ecos de momentos vãos
Que nada importam, são lembranças do que não fiz
...Aquieto-me no consciente segredar do meu coração


Silviah Carvalho

5 comentários:

  1. Esse poema é tão lindo quanto contido, uma fuga do amor que poderia sentir, que poderia fazer sofrer, viver.Lembrou alguns trechos de um poema meu que é uma fuga,"Nessas horas queria estar próximo ao mar,mar de gelo,mar de sal,sentir o tom avermelhado do arrebol tocar meu rosto e colorir a areia da praia,ver o vôo livre do condor, não importando se ouço sinos ou onde estou".Muitas vezes fugimos de nossa própria vida e assim a encontramos e nos encontramos.Beijos.

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  2. meio triste,porem muito lindo,parabens,bju tere.

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  3. Lindo! O amor sempre é uma fuga, nele a segredos que não consiguimos desvendar...
    Mesmo assim estamos sempre a procura de amar.
    Adoro receber sua visita
    beijos...
    Preciosa Maria

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  4. Tem selos de presentes pra você nos blogs
    http://haikainosventos.blogspot.com
    http://palavrasnosventos.blogspot.com

    É só passar e pegar, tem apenas duas regras,beijos

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  5. Linda Poesia. Deixei um selo para você lá no meu blog:

    http://doce-meio-amargo.blogspot.com/

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