domingo, 4 de julho de 2010

CRIANÇAS ORFÃS - DE TUDO E DE TODOS. (Elio Candido de Oliveira)


Órfãs de pais que partiram
Órfãs de pais presentes
Que são tão ausentes
Tanto como os que se foram.


Crianças e sem rumo! Sem presenças.
Por que para elas nada fazemos.
Nada, que a sua alma convença.
Das maravilhas que vivemos.


Se vão sem nenhum ideal.
Com nada que lhe pareçam leal.
Tem medo de tudo que se aproxima.
E ainda mais daquele que lhe chama.


São almas perdidas, sem amor
Sem qualquer alimentação
E sempre cheia de pavor
E sofre ainda tremenda pressão.



Nas leis até bem redigidas
Que pregam, proteção
Mas do judiciário, jamais execução.
E assim ficam perdidas.



Sempre sem ação edificante
A buscam nas mãos dos traficantes.
Que até cruéis o são!
Mas asseguram a elas pelo menos alimentação.

Crianças sem destino.
Crianças órfãs também da Lei!
Crianças sem governo!
Crianças sem Pais sem mães!
Crianças sem você..

Um comentário:

  1. UMA PROFUNDA VERDADE POÉTICA... REFLEXIVA!

    Giumar de souza Alencar
    Varzea Grande/MT

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