Esta tristeza está me aniquilando,
a minha vida aos poucos terminando,
com a certeza de sido honesta.
Não fui ninguém, sempre tão querido,
tudo o que fiz, eu sei, não foi perdido,
não chorem, por favor, só quero festa.
Estou feliz e nada levarei,
antes da morte ainda eu farei
algo que em vida me realizará.
Se já conheço esta sociedade,
e a ilusão que existe na cidade,
é a minha chance e não me escapará.
A morte, eu sei, que se aproxima,
para o poeta vem forçando rima,
chegou a hora de me despedir.
E é tão feliz, a quem ela avisa,
que vai chegar para levar a vida,
prefiro assim e não me iludir.
Não deixo nada, só recordação,
pudesse eu deixar meu coração,
pra quem de mim saudades vai sentir...
Mas sei, aos poucos, vão me esquecer,
inevitável será, vocês vão ver,
mais um motivo pra eu sorrir...
Espero que este dia nunca chegue.
ResponderExcluirTriste, no entanto profundo, o pior amigo é que isso acontece, pensamos que nunca seremos esquecidos e somos esquecidos mais rápido do que imaginamos.
ResponderExcluirAgnaldo Saldanha
São Paulo/SP
Muito bom, realidade nua e crua, inevitável.
ResponderExcluirJorge Luiz Amancio
Um dia ela quis sorrir pra mim, mas fiz uma cara feia e ela fugiu...
ResponderExcluirNão há como escapar, um dia ela volta.
Fiquei encantado com sua maturidade em falar dela.
fato que todos nós deveriamos aceitar assim tranquilo como você poeta.
Versejar perfeito.
O Sorriso da morte. Não sabia que a dita sorria. Tenho a figura dela chegando com uma espécie de capa preta, o rosto em forma de caveira e uma foice. Barrrrrrrrrrrrrrrrraaarrrr...
ResponderExcluirPasse longe de mim, fia,
"Eu sou a morte... Vim buscar quem nao estiver sorrindo.rsrsrsrsrsrsrsrs...".
ResponderExcluirPedro Paulo Freitas
Floripa Santa Catarina